CANCRO COLORRETAL
Como dito pela enfermeira Augusta num dos momentos do nosso videocast (que têm a oportunidade de visualizar aqui na nossa página), o cancro colorretal sempre foi o mais omitido pelos doentes que com ele vivem, existindo sempre um grande tabu à volta do mesmo. Com esta sequência de vídeos esperamos trazer algum conhecimento para aquilo que pode ser temporariamente a vida de um doente com este cancro após a operação.
TIPOS DE MATERIAL
TIPOS DE ESTOMA
LOCAIS POSSÍVEIS PARA ESTOMA
Para conhecer um pouco mais acerca da doença, preparámos um pequeno quizz para os nossos leitores, onde teremos 3 tópicos para aprender sobre: sintomas, fatores de risco e prevenção.
Clique em alguma das imagens para começar e interaja com este pequeno desafio!
SINTOMAS
Ana Baptista
28 de Nov. 2024
Laura Nunes
29 de Nov. 2024
Rita Grazina Dias
30 de Nov. 2024
Os sintomas indicados pela Liga Portuguesa Contra o Cancro como sinais de possível presença de um tumor maligno no intestino, cólon ou reto, ou seja, a pessoa se encontrar doente com cancro colorretal, são:
VERDADEIRO
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Alteração dos hábitos intestinais.
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Diarreia, obstipação ou sensação de que o intestino não esvazia completamente.
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Sangue (vermelho vivo ou muito escuro) nas fezes.
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Fezes menores do que o habitual.
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Desconforto abdominal generalizado (dores de gases, inchaço, enfartamento e/ou cãibras).
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Perda de peso inexplicada.
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Cansaço constante.
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Náuseas e vómitos.
Uma doença como o cancro não se desenvolve devido a hábitos que um indivíduo tenha, a não ser que sejam, de facto impactantes para a sua saúde, como alguns dos fatores de risco que se seguem.
Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro e o website Cancro Online, estes são os príncipais fatores de risco detectados até aos dias de hoje:
FALSO
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Alimentação;
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Obesidade;
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Consumo de álcool e tabaco;
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História familiar e fatores genéticos;
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História pessoal de doença do intestino ou alterações genéticas;
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Idade e gênero;
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Sedentarismo;
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Existência de pólipos colorretais.
50 a 74
Pelo facto de o cancro colorretal atingir, em larga maioria, pessoas com mais de 50 anos, recomenda-se a realização de exames de rastreio a partir dessa idade em todas as pessoas, independentemente do género. No entanto, é também recomendado o rastreio do cancro colorretal a todas as pessoas com outros fatores considerados de risco elevado. (Fonte: Cancro Online)
Os exames realizados para fins de rastreio têm fases, passando estas por:
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PSOF - Nos rastreios de cancro colorretal, na ausência de sintomas, é recomendado que realize uma pesquisa de sangue oculto nas fezes.
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Colonoscopia - Caso o teste acima seja positivo, recomenda-se a realização de uma colonoscopia. Na presença de sintomas é, normalmente, recomendado uma colonoscopia. Este exame de rastreio permite o diagnóstico de cancro colo rectal, uma vez que, possibilita a observação de todo o intestino grosso. Durante a colonoscopia e, no caso da existência de pólipos, estes poderão ser removidos.
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Biópsia - A realização de uma biópsia (retirada de uma amostra de tecido do organismo) é imprescindível para a caracterização e diagnóstico definitivo do tumor.
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Colonografia por TAC - Um outro exame que também utilizado para o rastreio e diagnóstico de cancro colo rectal é a colonografia por TAC, no entanto, no caso deste exame apresentar resultados positivos é necessário a realização de uma colonoscopia posteriormente.